(...)Eu nunca soube dizer não para a
tua presença, tua ausência, tua partida, breve estada. SIM era tudo que eu tinha a te oferecer. SIM SIM SIM VENHA! VÁ E VOLTE
SEMPRE QUE QUISER. BOA SORTE! FIQUE COM DEUS. (silenciosamente: “não te esqueças de mim”). SIM, a palavra que me
constrange. Que me aprisionou a este estado caótico de amor unilateral. SIMMMMM ! Sim? Para mim,
eternamente duvidosa de teu valor literal dito por ti.
SIM, eu fui condescendente demais. Talvez porque em ti
tenha percebido a vida que tanto me encanta (e amedronta ferozmente), em
recôndito por trás de tuas nervuras. Intuição que não renego e peco por
enaltecê-la demasiadamente. Quem me dera, no passado, tivesse a ela me entregue,
renunciando a razão deste mundo matemático que nos exige cálculos infindos
tornando-nos dízimas, seres compartimentados(fragmentados) para o abandono ao
cuidado de nossa alma.
SIM SIM ESTÁ CERTO OK EU ADMITO EU SOMENTE EU SOU
RESPONSÁVEL POR ESTA CONTA ESTA DEBILIDADE INEFICIÊNCIA FALHA IMPERFEIÇÃO ESTE
É UM PROBLEMA SÓ MEU ONDE 1 e 1 é sempre igual a 1, onde não houve soma e a
distribuição de resultados não gerou lucro. SIM, voltei aos números e conto o tempo. A ansiedade
me consome. Relógios e calendários estão espalhados pela minha casa, nos acessórios,
nos utilitários. A tela do computador sinaliza o SIM SIM SIM SIM da mudança dos segundos. Eu mudo a
configuração do relógio que cronometra as horas do meu tempo. NÃO quero mais correr. NÃO me submeto mais a isso. NÃO aceito esse tempo a que
dei tanto SIM.
NÃO. Minha chave. NÃO VÁ E SINALIZE RETORNO. NÃO AVISE ANTES A TUA CHEGADA. NÃO VOLTE SEMPRE, FIQUE! NÃO QUERO MAIS VIVER DE
LEMBRANÇAS. EU QUERO O PRESENTE.
E nenhuma resposta será dada. Sem
consentimento. Sem reprovação.
O silêncio entre o sim e o não me
parece a melhor resposta.
Em 17 DE MAIO DE 2013
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