sábado, fevereiro 16, 2013

DO QUE TRAGO COMIGO



Do que trago comigo, além de minha filha, amigos no peito e aprendizagens, é um amor nascido na vontade de "se ser" sempre amor, sobrevivente ao que o impedia de fazer-se amor... eu resistindo aos obstáculos para que sua existência fosse sempre presente a inspirar-me as palavras que traduzissem o que se ia por dentro.

Poderia não ter fluxo contínuo de sua via, mas o rio da minha estava correndo, e em águas límpidas eu banhava a alma, e me embebia dessa água e de vinho, amando por amar, a esperar sua visita, chegada, partida, pronta para desdobrar-me em versos, todos seus.

Que me importa se fui amada. Se o amor que se recebe é real. Nunca saberemos. Importa que amei. Muito ou pouco. Disciplinado ou desmedido. Só eu dimensiono o quanto amei. Você, a parte mais doce e musicada que trago daí. O amor que existiu ou que criei.

A Deus tudo o que vivemos, os abraços e companhia, os beijos e carinhos. A qualquer Deus, sendo esta força a que nos protege e ampara, fortalece e guia. Só o universo tem o melhor e o pior de nós e guarda as nossas verdades profundas.

Estou voando... agora, perto do mar.

Com amor e saudades...
 
 

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