Do que trago comigo, além de
minha filha, amigos no peito e aprendizagens, é um amor nascido na
vontade de "se ser" sempre amor, sobrevivente ao que o impedia de
fazer-se amor... eu resistindo aos obstáculos para que sua existência fosse
sempre presente a inspirar-me as palavras que traduzissem o que se ia por
dentro.
Poderia não ter fluxo contínuo de
sua via, mas o rio da minha estava correndo, e em águas límpidas eu banhava a
alma, e me embebia dessa água e de vinho, amando por amar, a esperar sua
visita, chegada, partida, pronta para desdobrar-me em versos, todos seus.
Que me importa se fui amada. Se o
amor que se recebe é real. Nunca saberemos. Importa que amei. Muito ou pouco.
Disciplinado ou desmedido. Só eu dimensiono o quanto amei. Você, a parte mais
doce e musicada que trago daí. O amor que existiu ou que criei.
A Deus tudo o que vivemos, os
abraços e companhia, os beijos e carinhos. A qualquer Deus, sendo esta força a
que nos protege e ampara, fortalece e guia. Só o universo tem o melhor e o pior
de nós e guarda as nossas verdades profundas.
Estou voando... agora, perto do
mar.
Com amor e saudades...
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