O que se há
de fazer
Quando ela
nos ronda o larQuando está por nos visitar
E levar de nós bens irreparáveis
Ela que há de um dia chegar?
Saudá-la com
alegria
Recebê-la
sem exaustãoOu dificultar sua estadia
Sentindo no dia a dia
A nossa sofreguidão?
Ela que é a
única certeza
Da vida, e
nos eternizaNa sua presença
Também é a única crença
De quem nunca sequer fez uma oração
Vem e vai
Levando almasDeixando para trás recordações
A morte é visita certa
Em nossas vidas de paixões.
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