ANDRÉ RICELIANO E MÁRCIA MARACAJÁ
Este texto escrito por nós,
A quatro mãos e olhos,
Duas bocas, dois corações,
Vinte dedos bem quentinhos
E amores em porções
Vem dizer das duas partes
Num ritmo de brincadeira
Do que em verdade nos cabe
Sem escrever muita besteira
No calor de plena segunda-feira
Entre razões e emoções
Só se tem uma certeza
A balança está quebrada
Noves fora nada
Nada nada em cima da mesa
Na hora do almoço
Em pleno alvoroço
De um dia de segunda
Nem carne, nem osso
O poema é um esboço
Que a fome aprofunda
Então, o que fica nesta hora
A saudade sem culpa
A comida que desce a seco
Ou o trabalho que me circunda?
O agora é um presente
Neste instante que me inunda.
Este texto escrito por nós,
A quatro mãos e olhos,
Duas bocas, dois corações,
Vinte dedos bem quentinhos
E amores em porções
Vem dizer das duas partes
Num ritmo de brincadeira
Do que em verdade nos cabe
Sem escrever muita besteira
No calor de plena segunda-feira
Entre razões e emoções
Só se tem uma certeza
A balança está quebrada
Noves fora nada
Nada nada em cima da mesa
Na hora do almoço
Em pleno alvoroço
De um dia de segunda
Nem carne, nem osso
O poema é um esboço
Que a fome aprofunda
Então, o que fica nesta hora
A saudade sem culpa
A comida que desce a seco
Ou o trabalho que me circunda?
O agora é um presente
Neste instante que me inunda.
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