Eu ao vento. Ao fundo a cria voando. Cumbuco - CE.
Carrego boas novas. É uma
semente, germinal, miudinha. Como toda
gestação, me reernegiza, na vida em mim desabrochando, os planos de futuro.
A juventude da alma me toma. Com
a maturidade traço metas, desenho e redesenho o intento. Invento. E a mocidade
que existe nisso de novo que habita em mim me impulsiona, me move. Já não estou
eu aqui.
Invisto-me de coragem para me
presentear do mundo que quer me abraçar e me amar e me sentir. Para os ganhos
que busco é deste modo que posso evoluir. Um desenvolvimento que rompe o
invólucro tecido invisível que me protege, me esquenta e me diz: “fique. Aqui é
mais seguro”. Mas tenho sede disso de reviver. Renascer. Distender. Dilatando-me
e escorrendo para o mar. Eu, indecorosamente inteira.
As boas novas que trago é o que
já não pesa em mim. É o sonho que deposito para qualquer alguém que queira esta
vontade que um dia foi minha, que provei e me abstenho. Rumo ao meu exercício
de ser livre.
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