quinta-feira, outubro 30, 2014

A POESIA DE MIRTES WALESKA SULPINO

 
 


 Na minha poesia
cabem todas as palavras
mesmo aquelas
escondidas
sujas,...
malditas,
indecifráveis,
numa ruptura
louca
entre o poeta
lírico
e o poeta
lítico
à la Drummond.
Na minha poesia
cabe a candura
o beijo
o segredo
o orrrrgassssssmo
o tesão,
o prazer.
Na minha poesia
cabe a loucura
Freud,
Frida,
calo,
grito,
engasgo
e sopro,
a dor
até morrer...

[Do agora,
palavras que me devoram
e me saltam à boca]

imagem capturada de seu perfil do facebook

* Mirtes Waleska Sulpino, poetisa paraibana, professora de História, mãe de Débora e Rebeca, natural de Campina Grande-PB. Atualmente mora no Cariri Paraibano, na cidade de Boqueirão, terra dos seus avós, onde desenvolve atividades literárias. Publicou o livro Versos Expressos(2008) e participou de algumas antologias literárias da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Fundou na cidade de Boqueirão, em 2009, ao lado de outros poetas locais, a ABES ( Associação Boqueirãoense de Escritores); em 2010 idealizou a Feira Literária de Boqueirão, que coordena juntamente com outros poetas da ABES com apoio de várias instituições; no mesmo ano, organizou a Antologia de Poetas do Cariri Paraibano, reunindo escritos de poetas da região. Este ano a 5ª edição da FLIBO acontece de 20 a 22 de novembro, tendo como tema: Traçando caminhos para uma sociedade leitora.

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