Alma
entregue
Corpo chão
Tão terra
Tão água
Para o
germinar
Para receber o que não posso deter
Nem negar
Nisso de me
expandir
Dilatar e
dividir-me em mais
Sendo eu uma
Eu tão
acostumada a me parir
Em dois,
três, muitos por aí
Nas letras que
me inscrevo
Que
transcrevo do que senti
Agora em vez
de textos
Sou chamada
para gerar
A mim e a ti
na carne que desejo
E preparando-me
estou sem resistir
E tanto já
posso sentir pelo que ainda não vejo
Não tenho e nem
carrego dentro de mim
Que se
converte em gratidão o que por ti nutri
Homem de quem
recebo
Com condão de
nos selar em um
O que nos legitima
dois
Sabendo ser
eu de mim
Presenteando-me com o mais belo amor
Que alguém
pode sentir.
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