quarta-feira, novembro 30, 2016

DE TODO ESSE AMOR

 Ciranda, 2002. Antônio Poteiro.



O amor? Fazia tempo. Eu confundi. Busquei ele de tantas formas. Desesperada. Apaixonada. Me joguei. O amor... Pele com pele. Osso no osso. Língua na língua. O silêncio. A canção. O grito!


O amor... Quantas saudades! Quanta vontade! Tentação! O amor me roubou. O chão. O tempo. A veste. A carne. O pão. O amor, que eu achei que era amor, era PAIXÃO. Esse amor me desnutriu.


Nenhum amor foi amor. Não mesmo. O amor veio devagar. Lentamente. No suor. Na labuta. No sorriso de minha filha. No abraço sincero do amigo. No olhar entusiasmado dos jovens estudantes! O amor é revolucionário!!! Contagiante!!! Gigante!!!


O amor me carregou no colo. Eu estava toda dolorida. Parecia coisa de Deus. Divino. Encheu meu coração de leveza e me fortaleceu.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contribuições