Ciranda, 2002. Antônio Poteiro.
O amor? Fazia tempo. Eu
confundi. Busquei ele de tantas formas. Desesperada. Apaixonada. Me joguei. O
amor... Pele com pele. Osso no osso. Língua na língua. O silêncio. A canção. O
grito!
O amor... Quantas saudades!
Quanta vontade! Tentação! O amor me roubou. O chão. O tempo. A veste. A carne.
O pão. O amor, que eu achei que era amor, era PAIXÃO. Esse amor me desnutriu.
Nenhum amor foi amor. Não
mesmo. O amor veio devagar. Lentamente. No suor. Na labuta. No sorriso de minha
filha. No abraço sincero do amigo. No olhar entusiasmado dos jovens estudantes!
O amor é revolucionário!!! Contagiante!!! Gigante!!!
O amor me carregou no colo.
Eu estava toda dolorida. Parecia coisa de Deus. Divino. Encheu meu coração de
leveza e me fortaleceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contribuições