imagem capturada do Google
E ele vem
com seus
braços mortos
e divide sua
fala
e se mostra em
seu conforto
e se expande
e expande e expande
e toma conta
sendo ele
só ele ali
diante
e minha
escuta só para ele
a minha voz
interna cala
e minha vez
de um todo se esconde
e eu novamente
me canso
e na
exaustão e esvaziamento do que dizer
ele se vai e
eu, desse modo, não-dele
olhando-me a
não-eu de antes,
de fora,
presente em mim agora,
dou o abraço
possível, frio, distante
que os
braços mortos dele não receberam
e sabida eu de
minha energia não dissipada
fico aqui, na inteireza que me conduz
a mim afora.
Da
substância que me deixa, sempre que me vem, extraio e registro o que na vida não
podemos declarar...
E fez uma cócega no meu coração!
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