* Marcos Saraiva
alinha o vazio, ao meu tapete
fera, cama, a luva, crueza...
A linguagem do amor, encostada à palavraalinha o vazio, ao meu tapete
fera, cama, a luva, crueza...
Lentes vencidas de quarto branco
suspira, púbis, a noite máxima
resma ao maço
leve e pouca, queimada, sem brecha, xerox
Limpa a cadeira encostada na dor
que solidão!
olhos ridículos
deslubre de pus
poliester, espelho, fita rodada
Alavanca sombra de vulvas
cuidado
paleativos
tênis
queda no lixo
Costura a luz
não deixa ela não
a flecha a mil
ponho tudo de mim
e assino, Tesão
Junho de 2014
***
suspira, púbis, a noite máxima
resma ao maço
leve e pouca, queimada, sem brecha, xerox
Limpa a cadeira encostada na dor
que solidão!
olhos ridículos
deslubre de pus
poliester, espelho, fita rodada
Alavanca sombra de vulvas
cuidado
paleativos
tênis
queda no lixo
Costura a luz
não deixa ela não
a flecha a mil
ponho tudo de mim
e assino, Tesão
Junho de 2014
***
*Marcos Saraiva, natural de Canhotinho - Pernambuco, graduando em Letras pela UFRPE-UAG, pesquisador e extensionista de Literatura e suas contemporaneidades. Além de escrever poemas é um contista de mão e imaginação cheia também dedicado à produção de roteiros para cinema.
Performer Literário de prender o fôlego, já tendo sido mencionado aqui no blog, é uma promessa desse novo cenário que se inaugura da Literatura Pernambucana, dispensando participações em oficinas de criação literária, apadrinhamentos e bajulações. O cara tem luz própria!
Mantém o Blog QUAL RESINA DE SOMBRA EM DOSE onde posta partes do livro homônimo autoral. Publicou na mesma linha no blog VAMPIRA VINIL, onde também assina os textos.
Lisonjeado é pouco! Marcia me emociona, eu é quem sou; mesmo, muito fã da sua poética: visceral; belíssima! Precisamos ler a Marcia Maracajá, já!
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