Que castigo! Que horror!
Este a que me submeti...
A que sucumbi
E que sem ti, sei, é fato
Vou, eternamente, estar...
Não fiquei em ti
Que breve partiu
E aqui se instalou
Deixando-se num fio
Que não desata
Não edifica
Eu desmoronada
Rasa
Um nada de todo não
De todo o não que fomos nós
E só agora enxergo
E me recolho
Nesse vão desmedido
Entre o que achei devermos ter sido
E eu sofrendo por isso
Só
Por isso
Um esquisito sentimento
De deslocamento
Desaparecimento
Perda
Tormento
Desassossego esquizofrênico
De despertar para o sofrimento
Intermitente
Teimoso
Premente
Que não para de sangrar nas represas em que me contive...
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