sexta-feira, setembro 06, 2013

AO PORVIR

 


Tentativas frustradas de amor

Foi o que de nós restou

O que poderia esperar

Da pessoa que desconhece

O avesso da pele que me veste

E só olha a superfície

E não o mar aberto que há em mim?

 

Tentativas frustradas de amor

Foi o que no fim ficou

Lembranças líquidas

Dos momentos que eternizei

Aos quais me agarrei

Para mantê-lo vivo, sim!

 

E no vazio constante

Na saudade permanente

Na espera insistente

O mergulho iminente

Despertou-me, enfim

Sou livre, novamente

À espera do porvir.

 

 

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