EU, INTEIRA
Me achei
Encontrada
Em você
Cedi
Seu cheiro
Seu toque
Seu peso
Tudo está em mim
Seu movimento
Ainda mexe dentro
E eu volto pro centro
Fora do redemoinho
O que temos
Materializado
Quando a gente faz
Acontecer de novo
Me deixa gestante
Para que eu siga
Toda fertilizada
E não demora
Entrego pro mundo
O que só a gente sabe
Só a gente tem
Não quero
Nem ouso
Enquadrar tudo isso
TUDO
Como amor
Seja lá o que tenhamos
Em nós de acertado
Ponteiros de relógios desajustados
A gente se encontra
No improviso da nossa
vida
Monitorada
E foge pra viver
O que a liberdade nos sentenciou.
Bela poesia, amiga Márcia. Um abraço, querida.
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