Como
pude eu
de
ti me despedir
pensando
fácil
assim,
te abandonar
eu,
eu mesma
a
que te recebeu com tanto afinco
agora
já não mais
a
que ontem quis te deixar
não
sou aquela que em tristeza
e
angústia se despedia
pela
impossibilidade de ser tua
incondicionalmente
amada
não,
não posso eu negar a mim
o
amor que sinto,
que enfraquece,
mata
e me
torna renovada
acende
a alma, alivia o calor
e depois
de regada
me
torna flor
para
ti desabrochada
aroma
de canela
sussurro
ardente
olhos
brilhantes
coração
em disparada...
Pra
ti, ao som de Lua Branca, Chiquinha Gonzaga.
Tua flor
de canela...
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