Perdi a conta de quantas vezes abri mão de amores... ainda há pouco tentei buscar onde começou
tudo isso de abrir mão, sem covardia, simplesmente livrando o amor e à mim pra seguir em frente.
Atualmente, por exemplo, abro mão. Abro mão porque me
prende, como âncora, e não posso me fincar em canto algum. Minha alma livre,
“anarquista” ? ( rs lembrei do olhar de um cara aí sobre mim rs ) me diz que eu
o liberte, abra mão, ASSIM Ó! Já se foi, bateu asas... e você continua aí?!
Estou abrindo mão do sentimento, que está aqui, ao meu lado,
olhando pra mim com olhos cheios d’água, implorando que eu não o deixe, não o
liberte, que não desista de experimentar a vontade de estar com ele...
Olha, honestamente, não dá, não dá mesmo. Olha pra mim, é
sério. Eu preciso partir e não sentir que deixei alguém pra eu voltar e amar e amar e amar e esse alguém não poder
compartilhar de mim comigo porque tem suas limitações... entende?! Eu quero sentir alguém que esteja livre
e tão sedento quanto eu de me sentir, de me ver nas matas, nas cachoeiras, por
aí nas estradas.
Carregar você comigo já começou a ser um peso, um amor petrificado,
que não desenvolve, como um feto morto, um amor morto que a mulher não pode
mais carregar, precisa expurgar de si para voltar a ter saúde, estar livre para
receber novos amores.
Estou abrindo mão de você, ééééééé, você aí mesmo! Tá
difícil... não se gabe, não estufe o peito. Isso não é algo incomum pra mim não,
viu?! É produtivo. Acredite. Volte ao início do texto. Lembra-se de que escrevi
que perdi as contas de quantas vezes tive de abrir mão de amores?!
Abro mão de amores. Dou espaço para a poesia...
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