terça-feira, janeiro 08, 2013

ABRINDO MÃO


Perdi a conta de quantas vezes abri mão de amores...   ainda há pouco tentei buscar onde começou tudo isso de abrir mão, sem covardia, simplesmente livrando  o amor e à mim pra seguir em frente.
Atualmente, por exemplo, abro mão. Abro mão porque me prende, como âncora, e não posso me fincar em canto algum. Minha alma livre, “anarquista” ? ( rs lembrei do olhar de um cara aí sobre mim rs ) me diz que eu o liberte, abra mão, ASSIM Ó! Já se foi, bateu asas... e você continua aí?!
Estou abrindo mão do sentimento, que está aqui, ao meu lado, olhando pra mim com olhos cheios d’água, implorando que eu não o deixe, não o liberte, que não desista de experimentar a vontade de estar com ele...  
Olha, honestamente, não dá, não dá mesmo. Olha pra mim, é sério. Eu preciso partir e não sentir que deixei alguém  pra eu voltar e amar e amar e amar e esse alguém não poder compartilhar de mim comigo porque tem suas limitações... entende?! Eu quero sentir alguém que esteja livre e tão sedento quanto eu de me sentir, de me ver nas matas, nas cachoeiras, por aí nas estradas.
Carregar você comigo já começou a ser um peso, um amor petrificado, que não desenvolve, como um feto morto, um amor morto que a mulher não pode mais carregar, precisa expurgar de si para voltar a ter saúde, estar livre para receber novos amores.
Estou abrindo mão de você, ééééééé, você aí mesmo! Tá difícil... não se gabe, não estufe o peito. Isso não é algo incomum pra mim não, viu?! É produtivo. Acredite. Volte ao início do texto. Lembra-se de que escrevi que perdi as contas de quantas vezes tive de abrir mão de amores?!
Abro mão de amores. Dou espaço para a poesia...

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