Ofereço-te um poema, por um sábado
Um domingo inteiro
E mais uma noite aconchegados
E diálogos costurando as madrugadas
E além das profundezas,
Te ofereço a superfície
Nas matas, cachoeiras e estradas
Não almejo mais do que isso, passarinho
Não pergunto para aonde vais, batendo asas
Nem quando aqui não regressarás, já liberto
O agora e o daqui a pouco me são suficientes
E aquela data, compromisso para a lembrança
Ofereço-te minha carne, alma e poesia
Carne em flor, alma em carinho, poesia-fruto
Que posso mais eu te dar? Vivo assim a cada instante
E até que se partam os elos, estou aqui para a ti me dedicar.
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