FRANCISCO MESQUITA *
Incendeias minh’alma
qual fogueira em brasa.
Ateias fogo em minha vida
como se de madeira eu fosse.
Um dia, em festa ardíamos
tão juninamente – em solo.
Bailávamos muito quentes
como noites de luar acesas.
Aos fogos, folgávamos
uníssonos! (Nada mais havia.)
Outras cores luziam os céus;
tantos gostos se mesclavam.
Agora, sou fuligem em chuva;
teu calor não me aquece.
Só queima, arde, dói, treme.
Sou desejo... queimando vivo.
Incendeias minh’alma
qual fogueira em brasa.
Ateias fogo em minha vida
como se de madeira eu fosse.
Um dia, em festa ardíamos
tão juninamente – em solo.
Bailávamos muito quentes
como noites de luar acesas.
Aos fogos, folgávamos
uníssonos! (Nada mais havia.)
Outras cores luziam os céus;
tantos gostos se mesclavam.
Agora, sou fuligem em chuva;
teu calor não me aquece.
Só queima, arde, dói, treme.
Sou desejo... queimando vivo.
***
* Francisco Mesquita é Professor, Poeta e Crítico Literário. Coordenador dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Letras da FUNESO.
Genial! Parabéns Francisco Mesquita pela obra de arte!
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