sábado, abril 23, 2011

ALQUIMIA NO VARAL


As imagens que me vêm, limpas, em flashes, remontam tantos instantes compondo um filme. Tentando reter um pouco dessas histórias então escrevo.
Meu dedo médio dói. O sinal que carrego nele está para cair. Mudanças por vir anunciam-se. Continuo a escrever. Largo a caneta. Na tela luminosa uma página em branco. Vejo um varal alegre, livre. A imagem me dá o recado.
Não reconheço imagem mais poética que a de um varal em campo aberto, integrando-se com a paisagem, com o calor, o vento. Existe alquimia em tudo isso.
O sol, todo majestoso, volta a brilhar nos dias. Depois de regada pela chuva guardo em mim  o que daqui a pouco venho a parir.

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