As imagens que me vêm, limpas, em flashes, remontam tantos instantes compondo um filme. Tentando reter um pouco dessas histórias então escrevo.
Meu dedo médio dói. O sinal que carrego nele está para cair. Mudanças por vir anunciam-se. Continuo a escrever. Largo a caneta. Na tela luminosa uma página em branco. Vejo um varal alegre, livre. A imagem me dá o recado.
Não reconheço imagem mais poética que a de um varal em campo aberto, integrando-se com a paisagem, com o calor, o vento. Existe alquimia em tudo isso.
O sol, todo majestoso, volta a brilhar nos dias. Depois de regada pela chuva guardo em mim o que daqui a pouco venho a parir.
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