quinta-feira, janeiro 07, 2010
PROCESSO
Papel em branco
Que não se toca
Nem sequer se escreve
Que existe para se visualizar
Quem sabe imprimir
Reluzir o que almeja-se transmutar-se
Em palavras
Sempre rascunho
Pronto para editar
Não se pode amassá-lo
É o que se joga num lixo impalpável
Escrita na ponta dos dedos
Sem pegação
De papel e caneta
De mão e lápis
De nariz e celulose
Papel que escolhe fundo
E camaleoa-se
E realça as intenções
E que voa,
Longe
Num click...
Enter.
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