terça-feira, janeiro 12, 2010

BORBOLETA



Hoje o vento trouxe notícias suas
Sentimentos dividiam o espaço do meu tempo presente
Agora uma força maior te cobra uma atitude passada
E penso que não há como fugir de nosso destino
Quando nos fadamos a vivê-lo tal qual ele se apresenta


Andando pelas calçadas irregulares da cidade
Sob um sol inquietante
E o burburinho insistente
Por um lampejo vejo os automóveis transitarem já em silêncio
Atravesso a avenida
Cruzo a calçada de lugares por onde já estive em outros tempos,
Em situações semelhantes a sua


E ela, que me guia, brinca diante meus olhos
Chamando-me para a realidade
Da vida  que é cíclica e sábia por si só
Então me dou conta
Que sempre saí vitoriosa dos laços onde estive envolvida
E liberta bato asas para um novo amor.

Um comentário:

  1. Assim é a liberdade que imagino, suave como a tua borboleta e sem limites como tuas palavras...

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